Enquanto o vice-presidente Vance, dos Estados Unidos da América, arrotava em hillbilly contra a Europa (a propósito do ataque aos terroristas do Iémen e da ameaça de ataque à Gronelândia, ambos actos contrários ao Direito Civil, das nações civilizadas, que nos distingue dos terroristas), o presidente da China, felizmente, não lambe os beiços aproveitando para invadir a antiga China, hoje conhecida por Taiwan.
Pelo contrário, segundo leio no FTWeekend (29/30 de março, pg. 3 do caderno principal), dia 28 de março de 2025, Xi Jinping, numa reunião com CEO de diversas multinacionais em Pequim, "pleads for trade stability" ("apela à estabilidade comercial"). Disse:
- "Together, we must safeguard the stability of global industrial chains and supply chains" ("Juntos, devemos salvaguardar a estabilidade das cadeias industriais e de abastecimento globais");
- "Decoupling and severing ties harms others without benefiting oneself: it leads nowhere" ("Desvincular e romper laços prejudica os outros sem beneficiar a si mesmo: não leva a lugar nenhum");
- "We believe that foreign-invested entreprises in China should be guaranteed national treatment, which means consistency in the application of laws and equal status and treatment" ("Acreditamos que as empresas com investimento estrangeiro na China devem ter garantido o tratamento nacional, o que significa consistência na aplicação das leis e igualdade de estatuto e tratamento").
Sábias palavras que Xi disse. Trump o ouça. E que se aplique, pelo bem comum.
Luis Miguel Novais