Riqueza, civilização e prosperidade nacional

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Não matarás

Regressou ao espaço público deste Portugal adormecido (e não só, aqui na vizinha Espanha também) a questão do suícidio medicamente assistido, eufemisticamente denominado eutanásia.

Já aqui escrevi sobre tal, em 28 de maio de 2018. Louvo-me no que então escrevi: trata-se de um eufemismo para introduzir nas causas de exclusão da ilicitude o homícido por médico, com consentimento do suicida. Parece-me um exercício de maus juristas: a questão poderá e deverá colocar-se entre as causas de exclusão da culpa do médico (por definição, os médicos não se dedicam a matar), nunca entre as causas de exclusão de ilicitude de um homicídio (que é aquilo que é um suicídio medicamente assistido - de resto, se assim não fosse, não haveria que discutir a despenalização da eutanásia). Ver aqui: Médicos que matam.

Por muito que insistam, os modernaços não conseguirão alterar a verdade bíblica.

Luis Miguel Novais