Regressou ao espaço público deste Portugal adormecido (e não só, aqui na vizinha Espanha também) a questão do suícidio medicamente assistido, eufemisticamente denominado eutanásia.
Já aqui escrevi sobre tal, em 28 de maio de 2018. Louvo-me no que então escrevi: trata-se de um eufemismo para introduzir nas causas de exclusão da
ilicitude o homícido por médico, com consentimento do suicida. Parece-me
um exercício de maus juristas: a questão poderá e deverá colocar-se
entre as causas de exclusão da culpa do médico (por definição, os
médicos não se dedicam a matar), nunca entre as causas de exclusão de
ilicitude de um homicídio (que é aquilo que é um suicídio medicamente
assistido - de resto, se assim não fosse, não haveria que discutir a
despenalização da eutanásia). Ver aqui: Médicos que matam.
Por muito que insistam, os modernaços não conseguirão alterar a verdade bíblica.
Luis Miguel Novais
Riqueza, civilização e prosperidade nacional