Riqueza, civilização e prosperidade nacional

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Parlamento ou palrramento

A rejeição pelo actual primeiro-ministro deste Portugal adormecido, hoje no parlamento, de uma conferência europeia sobre a dívida pública dos Estados da zona euro, que a Grécia irá certamente desencadear, não me parece desejável, nem futuramente sustentável: terá de revir sobre estas palavras, quando a conferência fôr convocada e nela tivermos de participar, como manda o Direito Internacional.

Recordou-me, de resto, o trocadilho entre parlamento e palrramento, assinalado em 1531 pelo nosso grande escritor João de Barros.

Volvidos quase 500 anos, dá impressão que perdemos sentido de Estado.

Luis Miguel Novais