Ao ler as mais recentes revelações do jornal Expresso sobre os últimos anos de Mário Soares antes do 25 de abril de 1974 ("Soares ao pelotão", de José Pedro Castanheira e Raquel Albuquerque, edição de 14 de abril de 2022), retive a retoma da expressão do título, aí atribuída nos seguintes termos a Mário Soares, em Nova Iorque, a 1 de abril de 1969: "Frisou que a polícia política continuava a ser "um Estado dentro do Estado" e que apenas tinha mudado de nome - de Pide para DGS -, sem que "nenhum dos seus extensos poderes" fosse reduzido".
Recordou-me que este "Estado dentro do Estado" medrava, então, no secretismo.
Como agora sucede, neste Portugal adormecido, com a Maçonaria.
Luis Miguel Novais