A visita do Papa Francisco ao Iraque traz à ribalta o ilustre desconhecido Abraão, o ancião da Bíblia respeitado por cristãos, judeus e muçulmanos.
Em linha temporal, Abraão viveu cerca de dois mil anos antes de Jesus Cristo, há cerca de 4000 anos. A Bíblia narra a sua conturbada vida de escolhido peregrino, da sua Ur natal (hoje, Iraque), à Terra Prometida. Da clássica Mesopotâmia (entre os rios Tigre e Eufrates), à alargada (entre os rios Eufrates e Nilo, primeiro, ao globo entretanto).
Abraão teve o seu primeiro filho fora do casamento: Ismael (tradicional progenitor do povo islâmico). Porém, segundo o Génesis, aos 100 anos Abraão teve em Sara, sua legítima mulher estéril, ela de 90 anos de idade, outro filho: Isaac (segundo patriarca do antigo Israel e tradicional exemplo de conciliador). Teve mais descendência e ainda viveu até aos 175 anos de idade.
Outros tempos. Em que também se observava que "os seus juízes são como lobos à tarde, que não comeram nada desde a manhã" (Sofonias 3:3).
Luis Miguel Novais