Riqueza, civilização e prosperidade nacional

domingo, 24 de julho de 2016

Mike Flynn e nós

Não, Myke Flynn não é um cantor pop, nem um caçador de pokemones. É um general, ex-chefe da secreta militar dos Estados Unidos da América e, actualmente, o conselheiro de Donald Trump sobre política externa. Pelo que há grandes possibilidades de vir a ser o próximo ministro da defesa ou dos negócios estrangeiros dos Estados Unidos da América.

E o que pensa Mike Flynn que nos possa interessar? Disse-o, com todas as letras, numa entrevista ao jornal alemão Spiegel no dia 15 de julho p.p.: a NATO como está, acaba. Ponto: “NATO was formed post-World War II. We're a little bit more than a half-century old. Do we want NATO to go on for another half-century? I think that the answer is, sitting here today: I don't know. If I had to bet on it, I would say, yeah, we have to have these alliances going forward and see who's going to pay for them”.

O que pensa Mike Flynn interessa, por isso, muito a este Portugal adormecido, cuja Defesa Nacional, e consequente independência, depende hoje da NATO. Mas isto não se sabe, porque os políticos de Lisboa entretêm a imprensa nacional com fogachos, como o de ontem, estendidos em esplendores na relva encomiásticos a antigos presidentes da nossa frágil república.

Luis Miguel Novais