Riqueza, civilização e prosperidade nacional

terça-feira, 7 de junho de 2016

Portas e o nojo

O ex-vice-primeiro ministro deste Portugal adormecido, que tinha funções de ministro dos negócios estrangeiros, arranjou um emprego: Paulo Portas vai exercer numa empresa privada as mesmas funções de diplomacia económica que há cerca de seis meses exercia no Governo.

Quando eu saí de funções públicas tive o prurido ético e o cuidado moral de verificar o que a lei do meu país me impunha, assim como aos ex-titulares de altos cargos públicos: três anos de nojo! Três anos sem poder exercer funções no mesmo setor de atividade, que cumpri.

Curiosa palavra esta que conjuga a obrigação com a sensação: nojo.

Luis Miguel Novais