Riqueza, civilização e prosperidade nacional

domingo, 29 de maio de 2016

Escola e Liberdade

Estudei em escolas públicas e concordatárias. As minhas filhas estudaram em escolas concordatárias e privadas. Esta última escola foi minha. Não culpo a de meus pais.

Este Portugal adormecido (ainda inebriado por um semestre de tréguas após o golpe parlamentar da esquerda) debate agora, e já na rua, o ataque do Governo a um dos quatro tipos de escolas: o das escolas que complementam a rede de escolas públicas, privadas e concordatárias. Se há mais algum tipo, desconheço. Que cada um tem a sua razão de existir, parece-me lógico. Assim como me parece razoável que este tipo, que substitui os outros, seja financiado pelo Orçamento Geral do Estado, à luz da necessária e constitucionalmente afirmada universalização do ensino. Se a isto juntarmos esse outro princípio universal de que os contratos são para cumprir, a mim parece-me que o modo como este assunto está a ser gerido pelo Governo está errado.

A escolha de meus pais (em relação a mim), e a nossa (de minha mulher e minha relativamente às nossas filhas), bebeu na liberdade de escolha que este Governo quer agora cercear. Claro que estou contra.

Luis Miguel Novais