Riqueza, civilização e prosperidade nacional

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Porto partido

Comento sondagens, antes da verdadeira, de domingo: o Porto está partido em três, entre os candidatos a presidente da Câmara Municipal do Porto Rui Moreira, Luis Filipe Menezes e Manuel Pizarro.

Sou militante do Psd, ex-conselheiro, mantenho uma publicamente manifestada divergência, e nem só aqui neste Portugal Adormecido, com a actual direcção do partido e a grande maioria das opções governativas do actual XIX Governo Constitucional. Enquanto for militante do Psd não votarei num candidato apoiado pelo Partido Socialista, embora reconheça em Manuel Pizarro qualidades de portuense. Mas também não me sinto obrigado a votar em Luis Filipe Menezes para o Porto, em quem reconheço qualidades de gaiense. Não esqueço o mal que fez ao Porto, por tão bem ter governado Gaia em disputa com o Porto, designadamente: o El Corte Ingles "GaiaPorto", que deveria estar na baixa do Porto; a ideia boa para os gaienses de chamar "PortoGaia" ao Porto (má para todos os portuenses que não apenas se deixariam tomar por um seu antigo bairro histórico, como no presente, de repente, perderiam o excesso de valor por metro quadrado que pagaram pelos seus apartamentos por estarem no Porto e não em Gaia); a ostensiva e reiterada oposição à Junta Metropolitana do Porto, aquilo que nos une como grande metrópole.

O Porto está partido, o meu partido é o PSD, mas não me surpreende que ganhe Rui Moreira (por quem nutro estima e consideração pessoal), com o seu lema feliz de campanha: o nosso partido é o Porto.

Luis Miguel Novais