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Riqueza, civilização e prosperidade nacional

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

O futuro da Inteligência artificial, é hoje

Em 1986, troquei a Música pela Matemática, mantendo o Direito. 

Nesse ano, em que completei a minha licenciatura (de seis anos) em Direito, fiz um período de estudos em Espanha, na Universidade de Santiago de Compostela (no Centro de Estudos de Propriedade Intelectual), e publiquei o meu primeiro trabalho jurídico: "Proteção Jurídica dos Programas de Computador" (Universidade Católica Portuguesa, minha alma mater). 

Nos anos seguintes, prossegui investigação em Informática Jurídica integrado no Instituto Axon (associado à Universidade Católica Portuguesa, à Universidade do Minho e ao LNETI - Laboratório Nacional de Engenharia Industrial), tendo passado um período de investigação em Paris, França, no CNIJ - Centre National d'Informatique Juridique, em 1988. 

Em 1989 e 1990, prossegui as minhas investigações nessa nova área de intersecção entre a Lógica, Informática e Direito, tendo passado um largo período em Florença, Itália, no IDG/CNR - Istituto per la Documentazione Giuridica do Consiglio Nazionale delle Ricerche (hoje integrado no Istituto di Informatica Giuridica e Sistemi Giudiziari), desta feita já com investigação experimental em Inteligência Artificial, consolidada no meu artigo aí publicado: "Un esperimento di simulazione della realtà per mezzo di computer in tema di Diritto Internazionale Privato Portoghese". 

De regresso a Portugal, em 1990 fundei a "Lexinfor - Sistemas Periciais Jurídicos, Lda.". Uma sociedade pioneira em Inteligência Artificial a nível mundial. Na altura, vendemos sistemas periciais (programas de computador caracterizados pela essência da Inteligência Artificial, a separação da base de conhecimento do motor de inferência, integrando o conhecimento de um perito na área) a instituições da importância da Universidade Aberta (o meu primeiro programa de computador com Inteligência Artificial: "Legislação do Ensino Superior"), da IBM e da Nokia.

Depois veio o chamado "Inverno da Inteligência Artificial". E agora veio o ChatGPT5, que tenho vindo a experimentar neste mês de setembro. Estamos na nova Primavera da Inteligência Artificial.

Luis Miguel Novais