Um diálogo contemporâneo pode ser interrompido pela expressão: ligo quando aterrar. Coisa impossível anteriormente ao advento e banalização dos transportes aéreos de passageiros.
Em resposta, podemos sugerir que também vale amarar, num mar. Ou alunar, na Lua - coisa mais rara. Ou, por um destes dias, amartar - em Marte. Dia 26 de novembro próximo passado, lá amartou mais uma das missões da Nasa - que já passaram a dúzia de amartações. Refiro-me à missão Insight, que saíra da Terra no dia 5 de maio próximo passado.
Em tempo da Terra, pois, quando tudo corre bem, levaremos cerca de seis meses a amartar. Talvez não venha a ser prático dizer: ligo quando amartar.
Luis Miguel Novais
Riqueza, civilização e prosperidade nacional