O horroroso ataque de Manchester de ontem, mais um a somar a tantos recentes, este com a singularidade de se ter dirigido especificamente a jovens (repetindo o padrão do Bataclan de Paris), traz-me à memória os anarquistas do século passado, que também se faziam explodir com bombas, matando deliberadamente crianças, em actos de pura desumanidade, por puro narcisismo e inadaptação social, disfarçado de causa.
O anarquista conspirador e terrorista nunca estava sozinho, tinha inspiradores. Estes, que escondiam a mão que lançava a bomba, queriam viver, porventura governar; os que se suicidavam eram ferramentas nas suas mãos, manipulados para matar.
Há um trabalho de polícia (prevenção e repressão), hoje (novamente) por fazer.
Luis Miguel Novais
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Riqueza, civilização e prosperidade nacional
