Veio o Papa, o Sol do turismo dos números gordos e o Sobral da boa voz, e o Governo deste Portugal adormecido mantém-nos anestesiados, por falta de oposição credível.
Uma oposição credível da parte do PSD, que prima pela ausência, poderia ser, por exemplo, dizer coisas como as seguintes?
Vejamos:
“A exponencial evolução tecnológica trará imensas oportunidades, mas também novas ameaças para as sociedades modernas. A mais evidente será o impacto no emprego”;
“Se olharmos para a História, facilmente verificamos que as sucessivas «revoluções» tecnológicas implicaram o desaparecimento de um número muito significativo de empregos, mas acabaram por ter um saldo líquido positivo. Isto é, os novos empregos gerados pelas novas dinâmicas económicas e sociais suplantaram o número de empregos perdidos. Contudo, para que tal acontecesse, foi necessária uma fase conturbada de transição e foi imprescindível uma aposta na formação e na melhoria das competências individuais”;
“Portugal tem de arrepiar caminho se quiser apanhar este comboio. A discussão em torno do novo «Perfil do Aluno» ocorrida no início deste ano, adiado pelo nosso Governo alegadamente por razões eleitorais, soa a mais uma oportunidade perdida. Saibamos olhar para o futuro com a ambição que estes novos desafios exigem. Não chega navegar à vista. É preciso ter sentido estratégico, focando-nos nas próximas gerações”.
Hum…, pois foram ditas, pelo próximo líder do PSD, Pedro Duarte, à TSF, no dia 16 de maio próximo passado.
Luis Miguel Novais
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Riqueza, civilização e prosperidade nacional
