"Nesse tempo feliz da carochinha,
Em que pato e peru, porco e galinha,
Burros e burras - e o rinoceronte -
Cabreavam, aí por esse monte,
Com toda a mais canalha
Que era da sua egualha,
Toda essa corja dizem que falava,
Como nós, na sua língua-mistiforio.
Não sei se Deus fez bem no seu decreto
Que a mercê lhe tirou do falatório".
In Flores sem fruto, Almeida Garrett, 1845
Então, como hoje, intervalo neste Portugal adormecido.
Luis Miguel Novais
Riqueza, civilização e prosperidade nacional