A Alemanha continua a não acertar, infelizmente para a Europa. A escolha de Merz para líder da Alemanha não passou à primeira no parlamento alemão, apesar do acordo de coligação entre os dois maiores partidos do centro (esquerda e direita) apontar para uma maioria.
O que terá acontecido? Quem são os dissidentes? O que quererão afirmar? Ressentimento, falta de confiança em Merz? Seja o que for, este sai enfraquecido. E, com ele, não apenas a Alemanha. Também a Europa. Num momento tão difícil como este, em que atravessamos uma enorme (ainda) subterrânea crise telúrica nos sistemas internacionais de Defesa e Moeda. E em que o fascismo parece querer regressar (via AfD e seus apoiantes MAGA e quejandos).
O limbo alemão é, afinal, europeu.
Luis Miguel Novais