Tem razão o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa em indignar-se com o custo da construção do altar especificamente destinado a receber o Papa Francisco em Lisboa, no próximo mês de agosto, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude.
O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa considera normal dedicar 35 milhões de euros de dinheiro público ao evento. Dos quais uns bons 5 milhões ao palco pomposo. Uma afronta aos pobres e à própria Igreja. Um benefício para empreiteiros e colmeias. Uma parolice imprópria do século XXI.
Ainda recordo a visita do Papa ao Porto: uma praça cheia, para assistir a uma missa num palco amovível. E basta, não?
Luis Miguel Novais