Riqueza, civilização e prosperidade nacional

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

O regresso de Alverca

Não sei se alguém o disse antes, nem me importa, digo-o (ou repito-o) eu, aqui e agora: a razão é muito teimosa, tanto que no fim vence sempre.

Vem isto a propósito da ontem lançada (é modo de dizer, será mais propriamente re-lançada, pela enésima vez) discussão pública sobre a localização do futuro aeroporto de Lisboa. Agora com a novidade de apresentação da entrega do estudo do assunto pelo Governo a uma "comissão técnica independente" (cito do jornal Público, não tendo eu estado presente neste importante evento de alcance internacional, co-organizado por esse periódico e o Conselho Económico e Social). E as importantes declarações do presidente da ANA - Aeroportos de Portugal: "o custo da expansão do novo aeroporto não está previsto no contrato de concessão". Que é como quem diz: será pago por nós, pelo erário público, sairá do bolso dos nossos impostos - a não ser que venha outro privado pagá-lo (sem subsídios ou subterfúgios).

Desde 2011 que defendo, nos corredores do poder, a solução Alverca. Entretanto (com o transcurso do natural período de nojo, após a minha saída do poder em 2012), passei a publicá-lo por dever de cidadania, motivando a razão para essa opção:

- Em 10 de julho de 2015, escrevi sobre Aeroporto no Montijo: o erro +1.

- Em 8 de janeiro de 2016, escrevi sobre Nova ponte em Lisboa.

Apraz-me, por conseguinte, saber que a "comissão técnica independente" vai analisar a solução Alverca, entre as "cinco soluções". Na realidade, é a única razoável. Logo, a única solução. A não ser que venha o Pai Natal levar algum coelhinho ao Circo, claro.

Luis Miguel Novais