Riqueza, civilização e prosperidade nacional

domingo, 23 de janeiro de 2022

Global Law and Culture

Gosto de ler durante a semana a edição em papel da revista The Economist. Que folheio aos domingos, como hoje.

Na edição que acaba de me chegar às mãos ressalta uma publi-reportagem (leia-se publicidade paga) sobre aquilo que fazemos, os que aí colocamos os nossos CV, na rede social LinkedIn, pertencente à Microsoft; como diz um amigo meu: "the way you market yourself". Pois eu, como não sou de me pôr em mercado, escolhi (afinal tomando partido pelo branding em lugar do marketing, segundo o aludido anúncio) autobiografar-me em língua inglesa (uma das cinco em que trabalho, mas que hoje faz as vezes de "língua franca") e, porque tinha que escolher um título, dei-me este que agora re-divulgo: "Global Law and Culture". Sou eu. Visto por mim. É o que que me interessa (que se possa saber). A partir desta minha repetida fixação (vd., e.g., "Virados para a Lua") de que não somos mais do que passageiros de uma nave especial a que chamamos Terra, em missão anual em volta do Sol.

Finalmente, The Economist acompanha-me em parte: esta semana, acaba de mudar a secção (que eu já muito apreciava) "Books and Arts" para a mais vasta "Culture" (com a sua maior abrangência e diversidade, segundo espero e já declaram como sinal dos tempos). Lá chegará o tempo em que também The Economist chegará à conclusão do meu próprio título, como aquilo que realmente nos interessa no inter-relacionamento (as verdadeiras infra-estruturas da paz e amor entre os tripulantes): Global Law and Culture.

Constato, com tristeza, que se trata de temática ausente do corrente debate eleitoral neste Portugal adormecido.

Luis Miguel Novais