A demissão de prelado de um ex-cardeal, por pedofilia, ontem anunciada, é um acto doloroso. Mas necessário, para manter uma instituição estruturada na ética, na moral e no direito, como é a Igreja Católica.
Doloroso, porque isto nunca devia acontecer, num mundo ideal em que todos os prelados respeitariam as regras, não se comprometendo a si próprios, nem aos demais, nem à instituição. Tendo sucedido, os mais na mesma situação de McCarrick, se os há, deveriam impor-se sair pelo seu próprio pé. E não aguardar por denúncias públicas, como a de Viganò.
Pelo menos, depois desta decisão do Papa Francisco, a porta está aberta.
Luis Miguel Novais
Riqueza, civilização e prosperidade nacional