Riqueza, civilização e prosperidade nacional

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Nobel do descrédito

A Academia Sueca tem vindo a utilizar os prémios Nobel de um modo tal que lhes retira a credibilidade e o prestígio que haviam alcançado no passado, apesar de o seu financiamento inicial ter provindo de um negócio tudo menos que notável e prestigiante: a venda de armamento, então sob a forma de pólvora, pelo senhor Nobel.

Há muito que digo que são grupos de interesses (em especial internacionais comunistas e suas contracorrentes) quem movem os prémios Nobel. Cuja independência fica assim comprometida aos olhos de quem quer ver. Para mais, em lugar de reconhecimento de carreiras notáveis pela sua contribuição para a humanidade, ultimamente (pelo menos para mim) os premiados deixam muito a desejar: aquela, por exemplo, de ter dado um prémio Nobel da Paz por antecipação a Obama (sem ele ter ainda feito, na altura, o que quer que fosse nesse sentido), ou esta de, já este ano, darem o prémio Nobel da Economia a economistas que estudam teorias básicas de contratos (assentes em acervos jurídicos de mais de dois mil anos de idade, que qualquer estudante de Direito do primeiro ano tem a obrigação de saber)…

Agora redescobriram a pólvora com o Nobel da Literatura para Bob Dylan. Enfim, fumos.

Luis Miguel Novais