Riqueza, civilização e prosperidade nacional

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Apelo à catarse

A noite de ontem trouxe para a rua, por toda a parte em Portugal e no mundo português e dos nossos amigos, multidões esfusiantes. Recebi felicitações pela eurocopa de futebol um pouco de toda a parte, do México à Andaluzia. E nem sou grande seguidor de futebóis. Vibrei como os demais, por este feito desportivo, hoje transformado em mais, em torneio simbolicamente a eliminar entre as nações europeias, que não gostam de perder, nem a feijões.

Ao observar a alegria esfusiante que me rodeava ocorreu-me este paradoxo de Portugal: somos capazes do melhor e, normalmente, reduzimo-nos a uma insignificância triste. Ontem abrimo-nos todos alegremente. O que, em Portugal, não é normal. Mas seria bom que começasse a ser habitual, e não apenas no futebol ou na tourada. Uma catarse contagiante a partir daqui (não interessa a frivolidade do motivo) é que seria mesmo bom.

Como diz um amigo meu: é bom jogar, mas mesmo bom é ganhar. Força Portugal, és lindo!

Luis Miguel Novais