Tenho andado a ler o livro The Revolutionists de Jason Burke. São mais de 700 páginas sobre as erradas escolhas da Palestina e de Israel, desde 1948, focadas no terrorismo dos anos 1970-80, da minha juventude. Imagens a preto e branco de explosões de aviões e raptos propagandísticos como o das Olimpíadas de Munique - há dois anos, infelizmente, replicado pelo Hamas, com desproporcional resposta em Gaza.
Aí estão, no livro, personagens notáveis como Arafat e Nethanayu (um veterano de guerra do tempo de Meier), e lamentáveis como Carlos ou Mainhof. Cruzamentos entre extremismo de esquerda, neste nosso tempo de extremismo de direita. “Os extremos tocam-se” dizia-se já nesses meus tempos de juventude.
O terrorismo não presta.
Luis Miguel Novais
