Eu, e muitos portugueses que votámos em Passos Coelho, não conhecíamos Passos Coelho. De facto, o que nós queríamos, em 6 de Junho de 2011, era vermo-nos livres de José Sócrates. E isso bastava, então. Mas não agora.
O que nos importa agora o "dever de consciência" de Pedro Passos Coelho, confessadamente incumpridor dos seus deveres de cidadão perante o Estado, quando o que nos importaria seria que ele fosse quem deu a entender que era, em função do que tinha, supostamente, sido: um cidadão íntegro, cumpridor das suas obrigações perante o Estado... Que está, hoje, a dirigir...
Portugal não pode ser dirigido por pessoas cuja integridade está confessadamente em xeque. Senhor Primeiro-ministro, obviamente, demita-se.
Luis Miguel Novais
Riqueza, civilização e prosperidade nacional