O Senhor Presidente dos Estados Unidos da América acaba de dizer, para consumo interno mas não podendo ignorar o mundo globalizado em que vivemos, que as boas notiícias para o seu país são que (eles) "não somos Portugal".
Pois nós somos, Portugal. E como Estado soberano com relações diplomáticas e pacíficas com os Estados Unidos da América bem devemos esperar um protesto veemente, com pedido de rectificação, pelas competentes vias diplomáticas.Como tenho vindo a aqui escrever, continuo a acreditar que não sairemos desta crise sem uma política externa firme e determinada. A primeira prioridade da nossa política externa não pode deixar de estar na City e em Wall Street - e, afinal também, em Washington. Onde, segundo continuo a pensar, já deveria estar o Senhor Ministro dos Negócios Estrangeiros, espalhando o charme discreto da diplomacia e penhorando comunicacionalmente a renovada credibilidade de um Portugal leal e cumpridor.
Não estou nada de acordo em continuarmos a ser o bombo desta festa.
