Por uma vez (para variar), estou de acordo com Augusto Santos Silva: nenhum dos atuais candidatos a Presidente da República preenche "os requisitos mínimos" (conforme afirmou ontem em entrevista à SIC Notícias).
Claro que estou em desacordo com ele no ataque à posição israelita na guerra com o Irão - que, recorde-se, dura desde 1979 e registou agora uma escalada nuclear desafiante. Em abono do que resta de esperança numa Europa great again, louvo-me na única posição coerente assumida por um líder, Friedrich Merz: Israel "is doing the dirty work for us" (conforme relata a DW).
De um ponto de vista jurídico, a questão do ataque preventivo não se aplicaria também ao desmantelamento de uma rede potencialmente terrorista, ainda sem ataque conhecido? Foi o que ocorreu esta semana neste Portugal adormecido. E bem.
O título é um adágio do século XVIII (vem no Rolland), entretanto em desuso. Convém recordar.
Luis Miguel Novais