O título, todos sabemos, é da canção senha militar do Movimento das Forças Armadas de 25 de abril de 1974, letra de José Niza e música de José Calvário, cantada por Paulo de Carvalho. Vale aqui para depois do meu Ainda é cedo. Uma explicação adicional. Em modo pausa.
A questão das presidenciais e sua importância para este Portugal adormecido, em modo constitucionalismo democrático, além de crucial, tem vindo a ocupar-nos, como sabe. Recordando, para não ir mais longe:
- Em intervenção televisiva no Jornal Diário do Porto Canal de 11 de Abril de 2015, a uma pergunta da jornalista Eduarda Pires sobre a confirmação de António Guterres de que não iria ser um candidato a Belém, respondi que o meu candidato era Marcelo Rebelo de Sousa (ver Marcelo e Eanes); muito antes de Marcelo ter apresentado a sua candidatura, e de ter vindo a ser eleito e reeleito Presidente da República.
- Aqui neste Portugal Adormecido, em 12 de fevereiro de 2022, escrevi (autocitação de Miguel): "a Marcelo bem poderá vir a suceder Leonor (Beleza) ou António (Barreto), ou outro Português capaz de exercer o Poder Moderador. Até eu, Miguel, que parece que nasci para isso, já que venho a praticá-lo há mais de 35 anos nos Tribunais como na vida" (fim de autocitação).
Com Leonor e Miguel auto-excluídos, do trio só nos resta António Barreto. O meu candidato presidencial.
Luis Miguel Novais