A Opus Dei ganhou relevante dimensão ibérica, com notável expansão polaca, em especial desde o tempo do Papa S. João Paulo II. Nela tenho muitos amigos, que professam como laicos e integram esta obediência muito similar à Maçonaria, onde tenho outros tantos amigos. A questão é mesmo essa, para a Igreja (e para os independentes, como eu): são demasiados amigos laicos ou profanos, parecem bandos de pardais, como canta o fado. Por vezes parecem-se mesmo com centrais de negócios. Quando as integram membros do Estado em exercício de funções podemos falar de corrupção, abuso de poder ou, pelo menos, violação do dever de isenção.
Não deixa de ser curioso que a reforma da Opus Dei venha de um Jesuíta. Para bom entendedor, ganhamos todos.
Luis Miguel Novais