"Ouçam
Ouçam
E o vento mudou
Ela não voltou
As aves partiram
As folhas caíram
Ela quis viver
E o mundo correr
Prometeu voltar
Se o vento mudar
E o vento mudou
E ela não voltou
Sei que ela mentiu
P'ra sempre fugiu
Vento por favor
Traz-me o seu amor
Vê que eu vou morrer
Sem não mais a ter
Nuvens tenham dó
Que eu estou tão só
Batam-lhe à janela
Chorem sobre ela
E as nuvens choraram
E quando voltaram
Soube que mentira
P'ra sempre fugira
Nuvens por favor
Cubram minha dor
Já que eu vou morrer
Sem não mais a ter
Ouçam Ouçam Ouçam".
Leia-se, em vez de "ela", "confiança"... aplicável ao Governo reciclado com os mesmos protagonistas deste Portugal adormecido.
Como já tive oportunidade de escrever noutro sítio: uma corda quando rompe, rompe. Nunca mais volta a ter o mesmo som.
Como já tive oportunidade de escrever noutro sítio: uma corda quando rompe, rompe. Nunca mais volta a ter o mesmo som.
Luis Miguel Novais