Riqueza, civilização e prosperidade nacional

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Paz podre

De entre as expressões da língua portuguesa que dizem tudo conta-se a “paz podre”. Todos a conhecemos, desde as famílias que resistem aos divórcios, baptizados e casamentos para parecer bem, até aos Estados que se encontram na assembleia geral das Nações Unidas sem que todos os seus representantes se cumprimentem.

O presidente dos Estados Unidos da América, no seu estilo de gestor truculento (legitimado pelo voto popular maioritário), decidiu romper a paz podre mundial que vinha tolerando tacitamente o autoproclamado Estado Islâmico. Uma paz podre, diga-se, resultante de alguns erros de julgamento, especialmente a tolerância à guerra religiosamente motivada – que não se deve confundir com ecumenismo.

Começou por fechar as suas próprias fronteiras. What else?

Luis Miguel Novais